Sejam Bem Vindos!

Sejam convidados a conhecer e acompanhar a história do movimento que revolucionou a cidade de Varjota!

sábado, 27 de fevereiro de 2010

REBUSCAMENTO E VALORIZAÇÃO CULTURAL EM VARJOTA




A CIA Criando Arte no último dia 3 de fevereiro de 2010 apresentou para a cidade de Varjota o seu mais novo espetáculo: a Botija, um texto de Mailson Furtado a partir de contos narrados por moradores da cidade de Varjota, especificamente bairro Empréstimos e localidade de Contendas e com Direção de Roniê Borges.
A peça conta uma história de uma lenda ainda não muito conhecida pela população varjotense em geral, que é a lenda da botija das Contendas, onde é narrada toda a saga do encontro de um tesouro deixado por um coronel muito rico, por homem que apesar de realizar muitas lutas e muitas batalhas consigo mesmo não consegue alcançar seu objetivo final e ainda hoje contam que a botija enterrada ainda encontra-se presa lá onde foi deixada.
Essa peça dá continuidade ao trabalho que a CIA Criando Arte começou a realizar em 2008, com a peça “A Serpente”, que conta a lenda da Serpente Gigante presa nas Águas do Açude Araras que segundo contam, causou já inúmeros prejuízos a pescadores e quem freqüenta o açude.
Esse é um trabalho de rebuscamento cultural, valorização e divulgação através da arte dramática dos contos e histórias populares que marcam a cidade de Varjota, narrações essas que por muitos são desconhecidas, principalmente do público jovem, sendo que tais contos são de extrema importância cultural para Varjota, pois alicerçaram a identidade cultural que o antigo Araras possuía e que hoje Varjota possui.
 Contatos: (88)96282240 / mailog10@hotmail.com

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

I Festival varjotense estudantil de Esquetes


Inscrições abertas para o I festival Varjotense Estudantil de Esquetes

O festival é um movimento para a revelação e continua popularização dos talentos varjotenses da categoria estudantil e comunitária, proporcionando ao publico opções de entretenimento e educação, com a realização a comando da Cia teatral Criando Arte de Varjota em parceira com a Secretaria de Cultura do município.
O festival como um todo visa valorizar a dramaturgia e interpretação, que é comemorado no mês de março, apresentando aos jovens que irão se apresentar os conceitos básicos de teatro, induzindo esses a se aprofundarem no ramo e crescer como pessoa.

O festival homenageará um dos grandes responsáveis pela criação e consolidação da arte dramática em Varjota, Ademir Santana, o Demis, ator, cordelista, paulista, mais que fez sua vida na Bahia e hoje vive em Maceió.

Realização: Cia teatral Criando Arte de Varjota e Secretaria de Cultura, Turismo e Meio-Ambiente de Varjota - CE

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Varjota 25 anos!

Agradecemos a todos aqueles que nos prestigiaram no dia 3 de fevereiro, na praça da Matriz, com o espetáculo: A Botija, um texto de Mailson Furtado e com direção de Roniê Borges, uma super peça que tenta rebuscar a lenda presente na cidade, na localidade das Contendas, esse um novo projeto da CIA, em trazer a juventude e aos desconhecedores as histórias presentes em nossa terra. Essa é a nossa forma de parabenizar a cidade pelos seus anos 25 anos de idade!

Obrigado a amigos pelo incentivo e companhia de sempre e a Prefeitura Municiapal de Varjota, em nome da Secretaria de Cultura da Cidade pela estrutura montada ao espetáculo.


Mais Fotos, acesse: www.varjotaemdestaque.com

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A botija

O que é?

- Drama

Quanto tempo?

- 15 minutos.

Para quem?

-Sem censura

Onde?

- Arena ou Palco Italiano

SINOPSE

(Pesquisa de Roniê Borges e revisão de Mailson Furtado)
Fonte: http://mailsonfurtado.blogspot.com

"Há muito tempo, quando o povo rico do interior, coronéis, fazendeiros, e outros não tinham acesso a Banco, guardavam todo seu dinheiro enterrado.

É contada aqui em Varjota, a história que na localidade de Contendas há muito tempo atrás, vivia um coronel muito rico e toda sua riqueza foi enterrada sem que ele dissesse a ninguém onde estava.

Enterrou em uma botija. A lenda é que sua alma ficou penando enquanto ele não dissesse à alguém onde ela estava enterrada. Sua alma tinha que escolher entre alguém da família, ou a um amigo bem próximo pra dizer onde estava o tesouro.

O coronel vinha em sonho para a pessoa durante três dias consecutivos e só contava onde estava enterrada no terceiro dia, e se a pessoa não contasse à ninguém sobre isso. No terceiro dia que contava onde estava a botija e dizia que a pessoa tinha que ir buscá-la no dia seguinte, meia-noite e que tinha que ir buscá-la sozinho.

A pessoa teria que ir buscar à meia-noite, o caminho era muito difícil e longo, antes de chegar tinha que passar por muita coisa.

Passava-se por inúmeros animais horripilantes que se podia imaginar. Depois vinha às coisas do outro mundo, como almas, fantasmas, lendas, como lobisomens tentando fazer-lhe desistir.

Se a pessoa conseguisse passar por tudo isso além de correr contra o tempo, tinha que enfrentar o seu maior medo, seja ele qual for esse medo se materializava e tinha que ser vencido.

Caso chegasse ao lugar exato do tesouro teria que começar a cavar com as próprias mãos, e lhe aparecia a alma do coronel para lhe dizer que não precisava ter ganância, pois aquele ouro já lhe pertencia.

Se a pessoa não desce atenção a isso e acha-se a botija, ela só poderia ser aberta em casa, existindo um bilhete que dizia:

“Não importa o que faça a ganância não leva a nada”

Mas já se a pessoa fosse bondosa e atenciosa a isso, achava a botija e tinha bastante ouro. Antes de ir embora a alma do coronel ainda dizia:

“Não conte isso a ninguém, se não sua riqueza se tornará pó.”

Conta-se que em Varjota esse coronel veio a vários, mas ainda hoje ela encontra-se no mesmo lugar onde ele enterrou há tempos atrás. Onde estaria a botija?"